BOMBA: Revista Veja afirma que Deputados Mário Negromonte e Luiz Argôlo eram clientes e mantinham relações diretas com o doleiro Alberto Yousseff, acusado de comandar um esquema criminoso que movimentou cerca de R$ 10 bilhões de reais.

 Deputados Argôlo e Negromonte na mira da Veja.

A revista Veja desta semana traz reportagem sobre “os nobres clientes do doleiro” Alberto Yousseff, preso na Operação Lava Jato”, da Polícia Federal.

Entre os nomes, a publicação cita os deputados federais Luiz Ârgolo (SDD) e Mario Negromonte (PP), dois parlamentares que mantinham relações diretas com Yousseff, acusado de comandar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que movimentou cerca de R$ 10 bilhões.

Imagens captadas pelas câmeras de segurança do prédio onde funcionava o escritório do doleiro, em São Paulo, mostra que Argôlo e Negromonte usavam nomes diferentes dos quais são conhecidos na hora de registrar visitar Yousseff. Luiz Ârgolo usava João Santos e Mario Negromonte usava Mário Silva Mendes.

Imagem mostra que deputado usava nome diferente durante a visita a doleiro.

“A base de operação do doleiro era também ponto de peregrinação de políticos de partidos sabidamente envolvidos em tramoias financeiras.

As investigações já revelaram que empresas-fantasmas controladas por Youssef recebeiam em suas contas inexplicáveis depósitos milionários de algumas das mais importantes empreiteiras do país. O dinheiro que entrava de um lado, por meio de contratos simulados de consultoria, saía por outro na forma de repasses a políticos e partidos.

Segundo a Veja, Negromonte também usava nome diferente para visitar doleiro.

Os mesmos políticos e partidos que indicavam os apadrinhados que contratavam as empreiteiras pagadoras. É desse triângulo equilátero da corrupção que emergem os clientes mais vistosos do doleiro”, diz a publicação.

Luiz Argôlo responde a processo no Conselho de Ética da Câmara e corre o risco de ter o mandato cassado, além de ser expulso do Solidariedade, partido que é 2ª Secretário da Executiva Nacional. Já Mário Negromonte, do PP da Bahia, tenta emplacar, com o apoio do governador Jaques Wagner (PT), uma cadeira no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), órgão fiscalizador da gestão dos 417 prefeitos baianos.

Fonte: bocão news e Revista Veja.