Não existe acompanhamento do órgão ambiental municipal (Departamento de meio ambiente), nem estadual, para fiscalizar se a madeira usada nas padarias de Paulo Afonso é ilegal, extraída da caatinga, ou por não terem licença ambiental, das 25 panificadoras observadas em Paulo Afonso. Estima-se que 97% das padarias da cidade usem lenha e, destas, metade pode estar usando lenha clandestina, esse número pode crescer, com as pizzarias e restaurantes que utilizam fornos a lenha. Muitas dessas padarias utilizam em seus fornos, lenha nativa ou de restos de construções (refugada), materiais vetados pelos órgãos de fiscalização , que podem levar ao fechamento das panificadoras. Os donos das padarias que não estão adequados às regras, devem mudar a matriz energética de seus fornos. Eles têm a opção de usar o gás natural, o GLP, fornos elétricos ou até mesmo a lenha plantada, que é certificada e autorizada, ou continuam a utilizar a lenha nativa, sob as vistas da legislação e a inoperância dos órgãos fiscalizadores que até agora não autuaram NINGUÉM.
Fonte: Andarilho da Cidadela.