Dilma faz visita de candidata à Presidência na Bahia


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que já deixou claro sua defesa em uma candidatura única da base aliada do governo para a disputa eleitoral de 2010, leia-se a dela, conforme defende o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com vistas do seu fortalecimento político, embora nas entrelinhas, desembarca hoje em solos baianos e só deve retornar à Brasília no sábado.

A agenda é intensa. Hoje, ao lado dos companheiros Edison Lobão (Minas e Energia) e Orlando Silva (Esportes), parabenizará o amigo Haroldo Lima, presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que está aniversariando. A festa será no Trapiche Adelaide. Amanhã pela manhã, além de participar de uma missa em ação de graças na Igreja do Bonfim, em Salvador, segue para Feira de Santana, onde visita as obras do Hospital da Criança e participa do ato de autorização de concessão das rodovias federais, ao lado do governador Jaques Wagner. À tarde, Dilma e Wagner seguem para o município de Cipó, onde participam do encerramento da Caravana de Erradicação do Trabalho Infantil e de inaugurações.

A expectativa é que a ministra prestigie ainda a comemoração dos 30 anos do colega baiano Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras. Quadro mais destacado do PT baiano no plano nacional na atualidade, Gabrielli deve reunir em torno dele não só a cúpula como parte da militância petista que o admira e não cansa de sonhar com sua candidatura ao governo do Estado. No sábado (10), o governador e a ministra fazem uma visita às obras do PAC em Salvador. Diante da maratona não faltam especulações, dentre elas que em sua visita a Salvador esta semana a ministra da Casa Civil não incluiu encontro com o ministro Geddel Vieira Lima , a pedido dos petistas baianos, que gostariam de demonstrar que ela não vai subir em seu palanque como ele vem declarando.

Está confirmado, entretanto, que o presidente Lula vem à Bahia no próximo dia 14 para inspecionar as obras de Transposição do Rio São Francisco gerenciadas pelo Ministério da Integração Nacional. Trata-se da primeira vez que o presidente virá à Bahia depois do rompimento do PMDB com o PT distanciando o governador Wagner do ministro Geddel.


Por Fernanda Chagas.