Em entrevista ao programa Bahia Notícias no Ar, na rádio Tudo FM, o ministro da Integração Nacional. Geddel Vieira Lima, afirmou sobre a Operação Expresso que “todos os instrumentos devem ser utilizados para que se apure e se coloque as coisas de forma clara". "É necessário que se consiga provas robustas para que as pessoas não sejam injustiçadas.
Aconteceu um caso clássico aqui na Bahia, onde um prefeito do PT foi preso, Luis Caetano, e nada foi provado; hoje é o coordenador da campanha à reeleição do governador Jaques Wagner”, listou. Sobre as investigações, o titular do governo federal ressaltou que “o inquérito não se sustenta em gravação dos próprios citados falando, mas na conversa de terceiros”.
O ministro afirmou que terá o governador como um adversário e não como inimigo, mas aproveitou para rechaçar qualquer possibilidade de apoiar possíveis culpados. “Não estou aqui para defender. Cada um tem que dar suas explicações, seja do meu partido, seja próximo a mim.
Quem estiver podre que se exploda, porque não é meu dever acobertar quem quer que seja”, disparou. Para finalizar, o peemedebista disse que “causou extrema estranheza um comentário feito pelo governador Jaques Wagner na última quinta-feira. Se o governador soube das notícias, porque chamou os envolvidos para alertar? Ele não deveria dizer a ninguém e mandar a polícia investigar para dar um flagra.
Será que foi para guardar munição para chantagem futura? Isso causa dúvidas e macula a operação, que deve ser aplaudida e louvável”, falou em tom de protesto.
Por Rafael Albuquerque.