Em abril de 2009, o procurador geral do município, o advogado Flávio Henrique foi contundente ao comentar parecer do TCM (Tribunal de Contas do Município) que sugeriu ao prefeito Anilton Bastos a levar o caso do concurso para a Justiça.Em nota oficial da ASCOM/PMPA (Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Paulo Afonso), o procurador afirmou que qualquer que fosse a decisão da Justiça, o município iria acatá-la:
"Essa decisão de solicitarmos um parecer do Judiciário perante o Concurso Público é uma prova de que o povo de Paulo Afonso merece respeito; para que este Poder possa se manifestar e assim não restar nenhuma dúvida com relação a este concurso. Seja qual for a decisão que o mesmo venha a tomar, o município irá acatá-la", explicou Flávio.
Em julho do mesmo ano, o próprio prefeito Anilton Bastos, em entrevista numa emissora de rádio local, também deixou claro que a Justiça iria definir o caso do concurso:
“Nós fizemos um processo administrativo durante três meses para analisar se havia ou não algo de irregular no concurso, nós pedimos informações, orientações ao tribunal de contas do município de todos os seguimentos. Nós estávamos avaliando e então o que aconteceu, os concursados entraram na justiça, ótimo, a justiça vai julgar se está certo ou não, se há alguma irregularidade ou não, por que eu tenho dito se estiver tudo ok, não tem problema...”
“É preciso que haja transparência, porque eu tenho o respeito de sempre àquele que estudou, que pagou o cursinho, que pagou a inscrição, a esses sim o meu respeito...”.
“Está na justiça, ótimo, então a justiça vai decidir, vai definir e estou aqui pronto para aguardar o resultado, vou mostrar esses erros, o que é que está havendo e que a justiça julgue, então como eu disse, eu poderia simplesmente por um decreto e deixar a briga lá para justiça, mas não, nós fizemos um processo administrativo, mostramos os resultados, consultamos tribunal, fizemos de tudo, já fomos provocados, já que foram à justiça, a justiça agora vai definir”, finalizou Anilton.
Comentário: E agora Anilton e Flávio Henrique, vão honrar o que disseram ou vão morder a lingua?