CRACK VIRA EPIDEMIA NA BAHIA, DIGA NÃO AO CRACK!

Foto: Pedras de Crack.


O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.

O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre.

O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima.

A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.

Continua a preocupação, nos meios de comunicação, quanto ao poder destrutivo do crack e da rápida disseminação desta droga na população baiana. Mas, apesar de salientar a importância das reportagens e dos alertas que estão sendo feitos (vamos esperar que as autoridades finalmente ouçam o clamor), destaco que, além das grandes cidades, o crack está disseminado também nos pequenos municípios.

No interior da Bahia já não há município onde este pesadelo deixe de assombrar as famílias, que estão perdendo seus filhos para o consumo desenfreado do maldito cachimbo. O mais grave é que se nas capitais e grandes cidades, onde a vigilância da mídia é maior, o problema vem sendo relegado a segundo plano, imagine-se o que pode acontecer no silêncio que cerca as pequenas comunidades.

Nunca foi tão grande o número de pequenos roubos, assaltos e furtos em cidades que se orgulhavam da tranquilidade das suas ruas. Este é mais um dos efeitos do crescimento do uso do crack: formar um exército de zumbis que tudo fazem para satisfazer o vício.