A DUPLA LIDICE-LEONELLI.


Ativista de primeira hora dos principais movimentos socialistas do país, Elísio Santana foi membro fundador da ala jovem do MDB que à época abrigava a corrente do então clandestino PCB, o partidão.

Dirigente sindical da Petrobrás é fundador da CUT-Brasil e da CUT Bahia, sendo membro eleito do seu primeiro conselho político.

Em Vitória da Conquista, foi secretário de Expansão Econômica durante o governo José Pedral, um mito vivo da política local. No Governo Waldir Pires, foi sub-Secretário de Transportes e Comunicações. Em 1991 passou a atuar na iniciativa privada sem, entretanto, abandonar a política. Em 1999, fundou o PSB em Vitória da Conquista. Há vinte anos no partido, Elísio assistiu nos últimos cinco anos a invasão arrebatadora da máquina Lidice-Leonelli.

Esta semana, Elísio e seu grupo desistiram de conviver sobre o mesmo teto partidário com a dupla Lidice-Leonelli e seu fiel escudeiro (deles) Edézio Lima. Entre maracutaias partidárias, falta de dialogo e divergências inconciliáveis, a opção inicial Foi a desfiliação “Chegamos a conclusão que o PSB da Bahia optou por ser uma agremiação pequena e fraca, de propriedade da dupla Lídice/Leonelli. Isto facilita a vida deles na hora da ocupação de cargos, distribuição de benesses e aproximação com o poder na Bahia.

"Constatamos que a política do PSB da Bahia atende apenas aos interesses pessoais de Lídice/Leonelli, mesmo quando ela traz contradições insuperáveis e mostram a impossibilidade de se construir um PSB verdadeiro e coerente com seus princípios socialistas. Para não citarmos um conjunto grande destas contradições vamos ficar apenas na situação de alguns municípios importantes do estado. Em Paulo Afonso perdemos a reeleição de Raimundo Caíres..