MAIS UM ESCÂNDALO NA UNEB DE PAULO AFONSO.


Falta de estrutura do Museu a Céu Aberto causa questionamentos na comunidade Pauloafonsina

O Museu a Céu aberto foi projetado para preservar o patrimônio histórico e ambiental e para difundir os conhecimentos sobre os grupos pré-coloniais que habitaram o território baiano. O Museu é uma das ações do Centro de Arqueologia e Antropologia de Paulo Afonso (Caapa), sob Coordenação da Professora Cleonice Vergne, professora do Campus VIII da Uneb.

Segundo a coordenadora, o Caapa teria que reunir unidades de pesquisa (remanescentes pré-históricos e estudos ecológicos, históricos, etno-históricos e antropológicos com enfoque no modo de vida sertanejo), de ensino, extensão e difusão (formação acadêmica regional, criação de um mestrado, utilização de laboratório de pesquisa para aulas práticas, estágios para alunos de diferentes cursos) e de ação socioeducativa (para estudantes dos ensinos fundamental e médio, que participarão de oficinas pedagógicas, teatros, minicursos), além do museu a céu aberto. Isso tudo que ninguém ainda viu.

O orçamento total foi estimado em R$ 3 milhões, assegurado pelo então, Ministro da Integração Nacional, ao Reitor da Uneb, Dr. Lourisvaldo Valentim, no final de 2007.

Todavia, quando o cidadão vai visitar o citado museu, o que se encontra são placas deterioradas, cercas derrubadas, pouca acessibilidade ao patrimônio arqueológico exposto e a comunidade local revoltada, pois as promessas de desenvolvimento sustentável asseguradas aos moradores da localidade não se cumpriram.

É salutar questionar, se e como foi empregada a verba destinada a implantação do Museu, porque por aqui, não se consegue informações da administração da Uneb – Campus VIII. Uma Comissão irá a Salvador para solicitar documentação aos órgãos competentes, de todo trâmite da implantação deste Museu e de como e onde, foi investido todo este dinheiro.

Por Jean Alves (jeanalvess@bol.com.br).