Um levantamento feito pela Defesa Civil Estadual sob o monitoramento da Defesa Civil Nacional e em parceria com órgãos e instituições do estado revelou que os prejuízos causados pela enchente que atingiu 28 municípios em Alagoas podem chegar a R$ 1 bilhão. O anunciou foi feito esta manhã pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes, durante reunião com prefeitos dos 19 municípios que decretaram estado de emergência.
De acordo com Luiz Otávio, esse levantamento engloba os danos estruturais, como no abastecimento de água, ambientais - como a destruição das margens dos rios, nascentes – e danos nas estradas e linhas férreas que cortam o estado. O secretário anunciou que hoje o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, estão a caminho de Brasília para tentar um adiantamento da verba estruturante baseado no levantamento feito pela Defesa Civil. O montante que será pleiteado é R$ 200 milhões e deve ser destinado, inicialmente, a construção de moradias.
Para reconstruir as 18 mil casas destruídas somente em Alagoas, o governo do estado revelou que já está trabalhando com a Caixa Econômica Federal para iniciar projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida. “A proposta é construir moradias dentro do padrão do projeto que tenham o custo mínimo de R$ 37 mil e máximo de R$ 48 mil. Assim as pessoas que perderam suas casas e tiverem condições financiarão esses imóveis pagando uma mensalidade de R$ 50,00”, relatou o secretario de Desenvolvimento Social. Para quem não puder arcar com a despesa o governo irá subsidiar parte da compra.
Ainda conforme Luiz Otávio com a estruturação do Minha Casa, Minha Vida para as vítimas das enchentes a Caixa Econômica terá recursos para investir mais no estado. Além da construção das moradias através do projeto do governo federal, o governo do estado está pleiteando recursos para construção de pelo menos 5 mil casas, nas áreas mais afetadas.
Saúde
O secretario de Estado da Saúde, Herbet Motta, também apresentou novidades, as atividades do Plano de Aplicação de Recursos da Saúde. No planejamento os 19 municípios afetados receberão recursos dos R$ 21 milhões liberados pelo Ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Essa verba será empregada na reestruturação dos postos de saúde, hospitais e compra de equipamentos.
Para Herbet Motta os municípios devem está atentos às doenças mais comuns após as enchentes como a leptospirose, tétano e diarréias crônicas. E ainda ficarem atentos às doenças que animais – cães e gatos – pode transmitir. “O Ministério da Saúde já informou que não tem vacina anti-rábica disponível para o Brasil. O motivo foi o incêndio que atingiu o Instituto Butantan a poucos mais de dois meses. Então precisamos da colaboração da população”, destacou.
Redação com informações do melhor noticia.