Ex-prefeita de Piranhas é acusada e denunciada por desviar quase R$ 16 milhões dos cofres públicos, MPE pede condenação da ex-gestora 385 vezes, ela é apontada como chefe de quadrilha.

 Ex-Prefeita de Piranhas, Melina Freitas.

Um desvio de quase R$ 16 milhões dos cofres públicos no município de Piranhas, localizado às margens do Rio São Francisco. Essa é a denúncia do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público Estadual (MPE) contra a ex-prefeita do município de Piranhas, Melina Torres Freitas e outras 12 pessoas, todas ex-funcionárias daquela cidade durante a administração da ex-gestora do PMDB.

O grupo é acusado de uma série de ilícitos penais, a exemplo de fraudes à licitação, peculato e formação de quadrilha.

Diferentemente do que ocorrera quando do oferecimento de denúncias contra outros ex-prefeitos acusados da prática dos mesmos crimes, desta vez, o Gecoc não realizou operação para prender os acusados porque Melina Freitas, que é apontada como chefe da quadrilha, tem, em seu favor, um salvo conduto expedido pelo Tribunal de Justiça de Alagoas, benefício que a impede de ser presa.

A 17ª Vara Criminal da Capital analisa se expedirá mandados de prisão contra os demais envolvidos.
Por conta das irregularidades descobertas pelo Ministério Público, os 13 denunciados são acusados do cometimento de diversos crimes autônomos, a exemplo peculato, peculato furto, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, uso de documento falso, fraude em licitação e formação de quadrilha.

Por conta das irregularidades descobertas pelo Ministério Público, os 13 denunciados são acusados do cometimento de diversos crimes autônomos, a exemplo peculato, peculato furto, falsidade ideológica, falsificação de documento particular, uso de documento falso, fraude em licitação e formação de quadrilha.

Na denúncia, o Gecoc pede a condenação da ex-prefeita, por 385 vezes, pelo crime de peculato; 23 vezes, por falsificação de documento particular; 23 vezes pelo ilícito de falsidade ideológica; 28 vezes pelo crime de uso de documentos falsos; 23 vezes por fraude em licitalção e ainda pelo ilícito de formação de quadrilha.

Fonte: minuto sertão.