Jogo de empurra entre Prefeitura e Policia Militar beneficia praticantes da poluição sonora que seguem tirando o sossego de moradores de Paulo Afonso por falta de fiscalização.
Na festeira Paulo Afonso , o bloco do barulho sai de todos os cantos: bares, igrejas, casas, espaços de eventos e carros.
Os ensaios gerais mexem com o ritmo de vida dos moradores e atividades simples como atender telefone, assistir TV e dormir, entram em descompasso.
Para atender aos chamados, a PM empurra a conta para a prefeitura que passa a bola para a PM. Enquanto isso, quem precisa do serviço pode ficar sem atendimento. E com o incômodo.
Pelo menos duas queixas por dia são do cinegrafista José Carlos Ferreira da Silva. Ele mora em um prédio na Avenida Getúlio Vargas, líder no ranking dos mais barulhentos.
O cinegrafista diz que liga para a Pm na tentativa de acabar com a barulheira, mas encontra outra dificuldade. "Fui atendido" só que aqui nenhum fiscal apareceu.
E durante o dia ninguém tem chance. Carro de propaganda, táxis, os ambulantes. É uma confusão! Não tem fiscalização e, nos finais de semana, quando dá dez horas da noite piora".
Segundo a legislação, para utilizar som mecânico ou ao vivo em estabelecimento comercial, religioso ou de lazer, o proprietário ou responsável deve requer licença, obedecendo a normas.