Polícia prende pastor evangélico acusado de estuprar a própria filha de 13 anos.


Vizinhos de um líder de uma igreja evangélica na Vila Boa Esperança, no município de Várzea Grande, no estado do estado Mato Grosso, denunciaram o pastor que não teve o nome divulgado, por suspeita de abusar da filha de 13 anos, durante dois anos.

De acordo com informações publicadas pelo Portal do Holando, a menina não teria suportado mais os constantes abusos e denunciou o pai a uma vizinha, que acionou a Polícia Militar.

Ainda de acordo com a publicação, a garota contou a polícia que, desde os 11 anos, é estuprada pelo pai, que sempre a espancava quando ela se recusava a aceitar a violência sexual. O último estupro, segundo ela, ocorreu na manhã de quarta-feira (25), numa rua do bairro Cohab 8 de Março, na Cidade Industrial. Após o ato, a menina foi até a vizinha e pediu para ficar na casa por alguns dias.

No período da tarde, o pai foi vê-la, mas foi agredido por vizinhos, que já tinham sido avisados sobre o abuso sexual sofrido pela menina. Com vários ferimentos, o pastor foi entregue para policiais militares, que o levaram para a Central de Flagrantes de Várzea Grande.

A garota disse que "perdeu as contas" das vezes em que foi alvo da violência do próprio pai. “Não foram carícias, não. Foi estupro mesmo”, disse a menor, na delegacia.

Com o relato da menina, policiais civis plantonistas tiveram a concluíram que houve o estupro de vulnerável. O pastor confessou à Polícia que abusou da própria filha.

Em seu depoimento, ele admitiu que mantinha relações com a menina e que o ato teria o consentimento dela. O depoimento do pastor deixou policiais plantonistas impressionados, principalmente com a frieza com que ele relatou os fatos. Ele tem outros dois filhos menores.

O flagrante será concluído pela Delegacia de Defesa da Mulher, Adolescente e Idoso de Várzea Grande. A delegada Daniela Maidel deverá ouvir mais testemunhas, antes de encerrar as investigações. Como se trata de uma situação considerada grave, a menina terá todo acompanhamento psicológico.

Fonte: Blog Zé Carlos Borges.