Cachês de três cantores na Copa Vela instalariam UTI de Paulo Afonso; informa médico que atua em Paulo Afonso.

 Dr.Ary é especializado em UTI.

A política do “pão e circo” era o ópio do povo imposta por Roma para mantê-lo fiel ao Império e conquistar seu apoio.

Mensalmente cereais que permitiam que a plebe não morresse de fome eram distribuídos, e, nas arenas, sangrentos e mortais combates entre gladiadores, animais ferozes e cristãos, além de espetáculos com palhaços, artistas de teatro e corridas de cavalo, ratificavam a sátira “panis et circense” de Juvenal, humorista e poeta romano, vivo nos anos 100 d.C, que criticava a falta de informação da população e seu provincianismo subserviente, profano e alienado.

Proporções anacrônicas à parte, a Administração Municipal de Paulo Afonso que alijou do seu calendário festivo os tradicionais São João e Carnaval, concentrou o “circo” na faustosa e suspeita Copa de Velas, conforme o jornal Tribuna do Povo, “galinha dos ovos de ouro” para seus promotores, Ivete Zangalo, Luan Santana e Cláudia Leite, que, em apenas algumas horas, faturam os custos da implantação de uma UTI, segundo o renomado cardiologista e especializado em Unidade de Terapia Intensiva, Dr. Aristóteles Paiva Ferreira, em recente entrevista ao Programa RADAR 89 da DELMIRO FM.

Como casa de ferreiro que o espeto é de pau, apesar dos médicos prefeitos, o grupo criador da Copa de Velas, nunca, jamais e em tempo algum pensou na instalação de uma UTI na capital da energia. Desde seu “império”, centenas de pessoas têm morrido nas estradas e nos hospitais das capitais e outras cidades, e a remoção de pacientes tem sido lucrativa para os “amigos do rei” que exploram esta atividade, muitas vezes, mortal para os enfermos. Neste exposto, voltando à Roma, suscita-se Cícero, o tribuno: até quando abusarão da nossa paciência? quousque tandem abutere patientia nostra?

Fonte: Epidauro Pamplona.