DESPLANEJAMENTO: Prefeito de Paulo Afonso mais uma vez solicita remanejamento de verba a câmara, o valor assusta vereador Corriolano, são mais de R$ 6 milhões de reais!

 Atual gestão é alvo de diversas criticas.

A Câmara Municipal de Paulo Afonso analisa em primeiro turno, na segunda-feira (14), a mensagem do prefeito que solicita a abertura de crédito adicional especial de R$ de 6.5000.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais).

 O montante, de acordo com o Executivo, é destinado ao pagamento de despesas da folha de pessoal e contratos com fornecedores da secretaria municipal de saúde. A segunda votação da matéria está prevista para a próxima terça (21). Os recursos serão alocados do próprio caixa da prefeitura.

Para respaldar o pedido a secretária de Planejamento, Patrícia Alcântara, participou ontem de uma reunião na Câmara de Paulo Afonso, para debater o Projeto de Lei.

Ao que tudo indica o projeto será apreciado e terá o voto da maioria dos vereadores. Porém, sem o voto do vereador Regivaldo Coriolano.

Pelo menos foi o que ele deixou claro nas indagações formuladas à secretária. Para Coriolano (PC do B), a exposição de Patrícia foi quase pefeita, porém, o que a prefeitura ainda não explicou é a costumeira solicitação de credito adicional, finalizou.

Coriolano não mediu esforços para olhos nos olhos dizer a secretária Patricia que esses inevitáveis pedidos de credito adicional caracterizavam apenas uma coisa: "falta de planejemento". Finalizou.

Vale lembrar de um fato que aconteceu quando Luiz Aureliano era secretário de saúde, o resultado bem desastroso, a auditoria do SUS detectou mais de R$ 1 milhão de reais em desvios de finalidade responsabilizando o gestor da época Aureliano a devolver o dinheiro público.

Por sua vez o prefeito perdeu para a câmara Municipal na justiça a batalha do remanejamento da verba para a saúde naquela época.

E  até hoje ninguém sabe o que de fato aconteceu, a prefeitura conseguiu liminar para usar o dinheiro e depois perdeu o processo para a câmara no TJ-BA, ou seja, os vereadores da legislatura passada tinham razão em não aprovar o remanejamento, e agora, o que acontece?

Redação com informações de Luiz Brito.